"Pecado é provocar desejo e depois renunciar."
(Renato Russo/Marisa Monte)

sábado, 17 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A vingança...

HOMEM Camarão : só tem merda na cabeça, mas é gostoso e você pega assim mesmo.
HOMEM Caranguejo
: é feio e peludo, mas você bate nele, limpa direitinho e pega.
HOMEM Pão
: tem sempre o mesmo gosto, mas você pega todo dia.
HOMEM Aperitivo
: acompanhado de uma bebida você pega e ainda acha bom.
HOMEM Maracujá
: é todo enrugado, você pega e depois sente vontade de dormir...
HOMEM Lagosta
: só pega quem tem dinheiro.
HOMEM Caviar
: você sabe que alguém está pegando, mas não é ninguém que você conheça.
HOMEM Bacalhau
: você só pega uma vez por ano.
HOMEM Maionese de Fim de Festa
: todo mundo te avisa pra não pegar, mas você pega porque está desesperada; arrepende-se e depois passa mal.
HOMEM Rã
: todo mundo já pegou, menos você.
HOMEM Salada
: é bonito, mas quando você pega descobre que não é tão gostoso assim.
HOMEM Marmita
: não é lá essa coisa, mas você pega rapidinho.
HOMEM Cafezinho de Supermercado
: você nem faz questão, mas como é de graça, você pega .
HOMEM Jiló
: é horrível, mas você conhece alguém que pega .
HOMEM Docinho de Festa
: você fica com vergonha de chegar junto, então vem outra, pega e deixa você chupando dedo..
HOMEM Cogumelo Venenoso
: pegou, tá ferrada.
HOMEM Feijoada
: você pega e ele fica te enchendo o dia todinho.
HOMEM Coqueiro
: pode pegar que não tem galho.
HOMEM Miojo
: em um minuto ta pronto pra pegar.
HOMEM Coca 2 litros
: dá pra seis
HOMEM pé de chuchu:
Você é obrigado a pegar senão a vizinha vai lá e pega . E HOMEM BIS:
Você pega , repete e nem se lembra das calorias!!!!!

domingo, 11 de outubro de 2009

Incêndio na Favela Diogo Pires

Um incêndio de grandes proporções atinge uma favela no bairro Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, no início da noite deste domingo. A favela Diogo Pires fica na avenida Dracena, próxima da esquina com a rua Presidente Altino. Duas pessoas já foram atendidas por intoxicação.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 18h. Há 22 viaturas no local, num total de 70 homens, na tentativa de combater as chamas.

Não há informações sobre a origem do incêndio. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), há várias viaturas no local, mas não foram feitos bloqueios de ruas ou avenidas.

A favela do Jaguaré já foi atingida por outros incêndios em 2000, 2003 e 2006, e também sofre com deslizamento de terras em época de chuvas intensas.

Contabiliza-se que cerca de 350 famílias tenham perdido todos os seus pertences no incêncio, suspeita-se que a causa do incêncio tenha sido um "gato" na rede elétrica.

Às 19:40 0 Corpo de Bombeiros declarou o incêncio totalmente controlado começando o trabalho de resfriamento da favela. Cerca de 1.500 metros da favela foi atingido pelo fogo.

O prefeito Kassab esteve presente no local e pediu que uma equipe fosse formada com o objetivo de realocar as famílias, para que as mesmas tivessem um local adequado para passar a noite.

Olimpíadas no Rio em 2016

O Rio começa a se preparar para as Olimpiadas!

Click na imagem abaixo para visualizá-la nitidamente...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Raças e cotas


Pertencemos a uma única espécie: a espécie humana. Quanto a isso não há dúvida, visto que procriamos alegremente sem que as diferenças étnicas ou raciais atrapalhem o bom funcionamento sexual reprodutivo. Mas só 250 anos atrás, na América do Norte ee na França, foi proclamado o princípio de que, por pertencermos à mesma espécie, temos todos os mesmos direitos, independentemente de etnia, cultura, religião, gênero, berço e cor (da pele, do cabelo ou dos olhos).

Desde então, tal princípio vem se afirmando, aos trancos e, sobretudo, aos barrancos, por várias razões.

  1. Há etnias e culturas que não topam aquela ideia proclamada 250 anos atrás.

  2. Não conseguimos decidir se nossa igualdade de direito deve implicar ou não uma igualdade de fato. Depois de algumas tentativas desastradas, parece que concluímos que o importante é que todos tenhamos ao menos oportunidades parecidas no começo da vida. E stamos longe disso.

  3. Mesmo acreditando na unidade da espécie e na igualdade dos direitos, adoramos pertencer a uma turma e continuamos enxergando um mundo dividido em nações, etnias, raças, classes, torcidas etc. Claro, prezamos nossa singularidade e, por isso, queremos ser contados um a um, como indivíduos, cada um diferente e único dentro da espécie comum. Mas também gostamos de privilégios, e os privilégios são mais "agradáveis" quando são negados a um grupo de excluídos: sala VIP só tem "graça" se os outros esperam no saguão do aeroporto. Em suma, no mínimo, a vontade de sermos singulares nos induz a criar grupos de discriminados, "diferentes" de nós.

  4. As vítimas dessa discriminação, na hora de invocar o princípio da igualdade de todos para obterem os mesmos direitos dos demais, são obrigadas a se constituírem como grupo. Sem isso, sua reivindicação não teria chance alguma: o protesto de um negro discriminado será sem efeito se não existir algum "movimento negro".

Em tese, os grupos de vítimas da discriminação deveriam ser fundados em "identidades de defesa", ou seja, identidades que surgem provisoriamente, de maneira reativa. Por exemplo, "os negros" existem como grupo, aos olhos dos racistas, para serem discriminados; ora, a luta contra essa discriminação exige uma identidade positiva, de modo que os negros possam existir como grupo na hora de se opor à sua discriminação. No caso, eles afirmarão e valorizarão uma improvável ascendência racial comum. Problema: ao defender-se, eles darão crédito à mesma diferença inventada pelos racistas a fim de discriminá-los.

O perigo é que essas identidades, adotadas para lutar contra a discriminação permitir, enfim, uma sociedade de indivíduos iguais, acabem consolidando as próprias diferenças que tratam de abolir. Por exemplo, uma política de reservadas a negros ecotase pardos (na universidade, no emprego público e mesmo no setor privado) é uma maneira de se opor à discriminação, mas, para funcionar, ela exige que a gente acredite nas diferenças raciais e as estabeleça como parte da identidade do cidadão -que é exatamente a situação com a qual o racismo sonha desde sempre.

Esse argumento é crucial no livro de Demétrio Magnoli, "Uma Gota de Sangue" (ed. Contexto), que é, ao mesmo tempo, uma excelente história e apresentação do racismo no mundo moderno e uma crítica das políticas de cotas por elas necessariamente confirmarem a existência de diferenças raciais que não têm realidade biológica e cujo fundamento histórico é o próprio racismo.

Isso, logo no Brasil, onde a mistura das cores deixaria esperar um enterro mais rápido da categoria de raça.

Compartilho com Magnoli o sonho de uma sociedade em que a cor da pele seja indiferente. Mas minha avaliação das políticas de cotas é "matizada". Quando cheguei nos EUA, em 94, eu pensava como Magnoli, ou seja, previa que o sistema de cotas, instituído para "compensar" os efeitos da discriminação, dividiria o país, levando-o de volta para o século 19. Não foi o que aconteceu. Aos poucos, a presença de cidadãos de todas as cores na maioria das corporações (da polícia urbana ao corpo docente das universidades) se transformou num duplo valor compartilhado por todos ou quase: um valor estético (a diversidade é bonita) e um valor produtivo (a diversidade é funcional).

Até que um dia pareceu lógico, num país cujo sul inteiro foi racista e segregado, que um negro pudesse ser presidente.

CONTARDO CALLIGARIS Psicanalista, doutor em psicologia clínica e colunista da Folha de São Paulo. Italiano, hoje vive e clinica entre Nova York e São Paulo. Leitura obrigatória semanalmente na Folha de São Paulo ccalligari@uol.com.br

Ensinando a Pensar

Combate à exclusão racional

(Fábio de Castro)

Agência FAPESP – Pensar criticamente – isto é, ser capaz de reconhecer e formular bons argumentos – é uma prática fundamental para o exercício pleno da cidadania e da democracia. Mas, apesar de ser uma necessidade tão universal, a intimidade com a boa argumentação não é uma realidade para grande parte da população, que, por conta disso, fica exposta a todo tipo de falácias e argumentação enganosa.

Com a finalidade de combater essa “exclusão racional”, acaba de ser lançado o livro Pensamento crítico – O poder da lógica e da argumentação, de Walter Carnielli e Richard Epstein. Segundo os autores, a obra tem como objetivo servir de guia para a boa argumentação e, ao mesmo tempo, de instrumento de “autodefesa intelectual contra as falácias do mundo contemporâneo”.

De acordo com o professor, Pensamento crítico se baseou na obra Critical thinking (2001), escrita por Epstein com sua assistência e colaboração, que se tornou um best-seller nos Estados Unidos. A colaboração entre os dois autores é intensa há mais de 25 anos.

Segundo Carnielli, um dos diferenciais da obra é abordar o pensamento crítico de maneira fundamentada, diferentemente de outras obras que tratam o tema, em geral, como retórica e técnica de argumentação, sem base sólida na lógica.

“Nosso livro é um guia da arte de pensar criticamente a partir de bases lógicas. Ele preenche uma lacuna, uma vez que em línguas latinas não há praticamente nada sobre o assunto e, mesmo nos Estados Unidos, não há um livro que trate do pensamento crítico de maneira fundamentada, sistemática e ao mesmo tempo voltada para o grande público”, disse Carnielli à Agência FAPESP.

Segundo ele, o livro é dirigido a um público amplo com o objetivo de contribuir com o acesso à cidadania. “Da mesma forma que falamos em exclusão digital, podemos falar hoje em exclusão racional, ou exclusão argumentativa. Se a pessoa não tem acesso às bases da boa argumentação, será facilmente enganada”, disse.

“Apresentamos, de forma sistematizada, uma teoria da argumentação com bases sólidas na lógica contemporânea – passando também pela teoria clássica da argumentação, partindo de Aristóteles e levando em conta todo o desenvolvimento posterior da lógica – com bases claras e simples”, explicou.

Ao aproximar argumentação e lógica, a obra adquire uma grande amplitude de aplicações práticas, úteis para vestibulares, concursos públicos, exames de todo tipo e práticas profissionais de jornalistas, professores, advogados, juízes, políticos, médicos e cientistas, por exemplo. “O livro pode ser utilizado por um público que vai de estudantes de colégios a parlamentares”, disse.

Jiu-jitsu da argumentação

O uso de exemplos cotidianos e de ilustrações bem-humoradas (incluindo diversas tiras) são destaques da obra que contribuem para aumentar a proximidade do pensamento crítico com a realidade dos leitores. “Embora tenhamos mantido a estrutura conceitual da edição norte-americana, a versão brasileira foi completamente refeita, com o uso de exemplos do cenário público nacional, incluindo política, televisão, jornalismo e cartoons”, disse Carnielli.

“Podemos dizer que se trata aqui de um ‘jiu-jitsu da argumentação’. A ideia é instrumentalizar o leitor para se defender das falácias. Nas duas últimas partes tratamos de mostrar, por exemplo, como enganar com números e estatísticas, como usar a falsa precisão e falsos positivos e como deturpar gráficos e médias. Fazemos também uma relação das falácias famosas – incluindo a lista negra das falácias mais perigosas”, explicou o professor da Unicamp.

O livro levou cerca de sete anos para ser feito. “Escrever em linguagem simples é mais difícil e demorado do que se expressar por símbolos lógicos e fórmulas matemáticas. Mas isso era necessário para que o livro fosse acessível e cumprisse sua missão”, disse.

Segundo Carnielli, o pensamento crítico traz grandes vantagens competitivas no mundo contemporâneo, no qual todos são submetidos a pressões de argumentos falaciosos que inundam a internet, a publicidade e o jornalismo, por exemplo.

“Todos esses temas estão presentes no livro. O conhecimento da boa argumentação permite que tomemos decisões melhores e que possamos lutar por nossos direitos em todos os campos. Podemos usar o pensamento crítico para avaliar e-mails maliciosos, boatos e notícias falsas, ou para desmascarar, sob um discurso aparentemente coerente, a superstição e o obscurantismo”, destacou.

  • Pensamento crítico – O poder da lógica e da argumentação
    Autores: Walter Carnielli e Richard Epstein
    Lançamento: 2009
    Preço: R$ 34
    Mais informações: www.livrariacultura.com.br

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/11013/especiais/combate-a-exclusao-racional.htm

domingo, 30 de agosto de 2009

Vanusa e o Hino Nacional...

Existem certos símbolos que são intocáveis!
Esse vídeo é pra ser tocado uma única vez, depois disso
você vai ter o resto da vida pra esquecer " O dia em que assassinaram o Hino Nacional!"

A Fera dentro da Bela



Quem está na chuva é pra se molhar não? E Xuxa se molhou...
Ela sempre soube dos riscos de ser uma pessoa pública, sempre sofreu com essa exposição e nunca deixou de pagar pra ver.
Então por que esse alvoroço todo? Por que tanto alarde?
Porque os respingos das poças d'água bateram na sua cria.
Xuxa é mãe e mães se transformam em feras quando vêem seus filhotes acuados, ameaçados!
O público é importante para o artista? Lógico, gera-lhes dividendos!
Que bom que entre o risco de se ficar sem seus dividendos e ver a filha vitima de um bulling virtual Xuxa optou por deixar a fera rugir!
Quem disse que um adolescente tem que escrever um Português corretíssimo?
Ainda mais levando em conta o novo idioma mundial que aos poucos se cria: o Internetês (desculpem o neologismo!), a tendência e cada vez mais o indivíduo escrever incorreto.
O importante é passar a mensagem, se fazer entender! Se à primeira vista fez, cumpriu-se o papel da comunicação: ela se deu! Eu falei e você me compreendeu!
Voltando ao caso em si, não vou entrar aqui no mérito da demanda, que é irrelevante!
Prefiro me ater ao ponto positivo disso tudo, se é que podemos dizer que este houve.
A mãe se fez presente, a Xuxa artista , a persona Xuxa saiu e entrou a mãe!
A persona que cuida, preserva e zela pela integridade física, mental e emocional dos seus rebentos.
A pessoa polida deu lugar à fera de instinto maternal, disposta a tudo para poupar seu filhote, fera que ruge alto e ataca quem se aproxima disposto a ferí-lo(a).
E nesse caso não há diferença, Xuxas, Anas, Marias, Madalenas, Kryss são todas iguais: uma leoa!

Fobia Social ou apenas Timidez???

"A melhor imagem que já vi para descrever Fobia Social é a daqueles presos de antigamente que andavam com uma corrente e uma bola de ferro presa no pé. É difícil ir para a frente assim. Com o tratamento o paciente se livra desse peso e deslancha".( Dr. Rubens Pitliuk)
Fobia significa um medo desproporcional à causa. O Fóbico sabe que o objeto da Fobia não justifica tanto medo mas mesmo assim não consegue evitá-lo.

A Fobia Social (na maioria das vezes vem com timidez, mas nem sempre), que atrapalha muito a vida do Fóbico, se manifesta de muitas formas:

  • Falar em público.

  • Numa apresentação, mesmo conhecendo o assunto parece que “dá um branco”.

  • Participar de entrevistas ou exames orais.

  • Freqüentar lugares sozinho, por exemplo, entrar num restaurante ou Shopping ou cinema desacompanhado ("o que os outros vão pensar ?")

  • Paquerar, especialmente se estiver emocionalmente envolvido ou interessado.

  • Tremer ao assinar documentos ou tomar um café se alguém estiver olhando.

  • Evitar situações que podem provocar sintomas.

  • Sub aproveitamento profissional, talento desperdiçado. Não recebem tantas promoções, não fazem tantos contatos importantes para sua vida profissional, não impõem suas idéias, não discutem ordens, etc.

  • Perda dos melhores anos da vida em termos de relacionamentos sociais, sexuais, de companheirismo, viagens, esportes de grupo, etc.

  • Risco aumentado para abuso de álcool, drogas e depressão

Essas pessoas perdem oportunidades na vida, por causa dos sintomas. Sabem a matéria mas quando o professor pergunta "dá um branco". Estão preparados para uma entrevista mas na hora H se atrapalham e não expõem as idéias de maneira correta.

Algumas pessoas chegam a ter verdadeiros ataques de pânico (taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá”, de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", de que vai engasgar com alimentos, diarréias, etc).

O tratamento costuma ser simples e rápido e traz muitas mudanças positivas na vida.

Geralmente ele é composto de duas partes:

  • Medicação, que acaba rapidamente com todos ou quase todos os sintomas, de modo que o paciente pode começar a fazer a Psicoterapia.

  • Psicoterapia Cognitiva Comportamental, ou Treinamento de Habilidades Sociais, que é diferente das Psicoterapias Analíticas. Toda semana recebo algum paciente que fala "não quero mais fazer terapia, fiz anos de análise e não adiantou nada". Eles tem razão. Psicanálise é boa para muitos problemas mas em Fobia Social não adianta praticamente nada. A TCC é a que funciona.

Nas Psicoterapias Analíticas se pesquisa a origem dos sintomas. Acontece que em Fobia Social não precisa descobrir a origem dos sintomas, pois os Fóbicos quase sempre sabem de onde vêm os sintomas. E também já aprenderam que saber de onde os sintomas vêm não quer dizer que eles não venham.

Em Fobia Social o tratamento psicológico é mais voltado para o presente e futuro e o objetivo é mudar o comportamento fóbico,

Mas você vai dizer "ué, eu tento mudar esse comportamento há anos e nunca consegui”. Nunca conseguiu porque aqueles sintomas físicos impossibilitavam uma série de atividades sociais. Com a medicação, você consegue mudar seus comportamentos sem aquele tormento da taquicardia, sudorese, tremor, etc.

No tratamento da Fobia Social, remédio mais terapia significa que 1 + 1 = 3, porque um tratamento potencializa o outro.

O círculo vicioso "sintomas –> fracassos –> mais sintomas –> mais fracassos ” se transforma num círculo virtuoso “menos sintomas –> sucesso –> menos sintomas ainda –> mais sucesso ainda”.

Seu médico irá também recomendar algumas medidas que ajudam bastante por exemplo: bom condicionamento físico, Yoga, Meditação, menos álcool e cafeína.

Artigo de autoria do Psiquiatra Dr. Rubens Pitliuk

Fonte: Mentalhelp

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ted e a Dinastia dos Kennedy

O príncipe, o leão e a leoa Lucas Mendes*

Dos quatro irmãos Kennedy, Ted , o príncipe da dinastia e o leão do Senado, foi campeão em política, alcoolismo e promiscuidade. Incorruptível na vida pública, tresloucado na privada. Por causa de uma mulher, Mary Jo Kopechne, ele nao chegou a Presidência. Levou Joan, mãe dos seus filhos, ao alcoolismo, mas, aos 60 anos, foi salvo e domado pela leoa Vicky. As loucuras do caçula do mais famoso clã político dos Estados Unidos apareceram cedo. Ele passou por dez escolas primárias americanas e inglesas antes dos 11 anos. A família vivia em trânsito.

Quando, gracas ao nome, entrou em Harvard, durou pouco.
Pediu a um colega para fazer a prova dele de espanhol. Foi pego e expulso da universidade. Era tempo de guerra na Coreia e o serviço militar americano, obrigatório. Ted se alistou no Exército. Graças à influência do pai, foi servir e rosetar em Paris, no QG da OTAN. Dois anos de farda, vinho, mulheres e música. Na volta deu uma guinada. Se rematriculou em Harvard, fez Direito na universidade de Virgínia, bom aluno, brilhou em debates. Impossível dizer o que teria feito Ted Kennedy se os três irmãos mais velhos não tivessem morrido. O mais velho, Joe, favorito do pai, morreu num bombardeio na Segunda Guerra.

As vidas políticas de John e Bob foram curtas e só podem ser medidas em possibilidades, mas a de Ted Kennedy tem um currículo de 46 anos.
Quando John Kennedy foi candidato à Presidência deram a Ted um papel menor, mas ele se entregou de corpo e alma, viciou e só dois políticos serviram mais tempo do que ele no Senado americano. Passou por dez presidentes e nenhum deles deixou mais impressões digitais nas mudanças do país do que o senador Ted Kennedy. Todas as leis sociais desde o fim da década de 60 tem as marcas dele. São mais de 2.500. No senado rugia , na vida pessoal prevaricava. Joan, a primeira mulher, não conseguiu conter os impulsos etílicos e mulherengos do marido nem se enquadrar no estilo dos Kennedys: queriam que vivesse em constante atividade esportiva, social e com uma gravidez em cima da outra, como Ethel, mulher de Bob Kennedy.

Joan teve vários abortos, mas o alcoolismo só tomou conta dela depois da tragédia de Chappaquiddick, quando o carro dirigido pelo marido caiu de uma ponte. Ted Kennedy sobreviveu e desapareceu por dez horas. A companheira, Mary Jo, ex-assessora do irmão Bob, morreu afogada, e, com ela, as possibilidades presidenciais de Ted Kennedy.
Durante anos de cobertura política vi o senador em ação várias vezes nas convenções do partido e outros eventos, mas meu primeiro contato foi no escritório dele no Senado, em 69, pouco antes da tragédia, quando recebeu nosso pequeno grupo de bolsistas . O mais bonito dos irmãos, um touro de forte, com vozeirão de locutor, sorriso frouxo e debochado. Política externa não era o forte dele. Sabia pouco sobre o Brasil, mas descobriria alguns dos nossos encantos em farras na Flórida com gente das melhores famílias brasileiras.

Foi ativo contra a ditadura no Chile, o Apartheid na África do Sul e a guerra do Vietnã, mas seu principal cenário de ação era o doméstico. Prevaricador na vida pessoal, modelo de legislador no Senado. Noventa e nove dos cem senadores disseram que ele era o mais eficiente dos legisladores. Sabia o que falava, tinha o melhor staff, transitava entre republicanos e democratas, mas quase destruiu sua carreira noutro porre em Palm Beach, com o filho e o sobrinho William Kennedy Smith. Os jornais descreveram o senador correndo bêbado de cuecas pela praia. O sobrinho foi acusado de estupro e absolvido no julgamento, coberto ao vivo pelas redes de TV. A carreira do senador encolheu, mas resistiu.

No ano seguinte, reencontrou Vicky, mas não se lembrava dela quando trabalhou como estagiária dele, ainda universitária, no escritório no Senado. Era filha de velhos amigos da Louisiana. Aos 60 anos, o senador se apaixonou. Ligava duas vezes por dia , levava Vicky para concertos no Centro Kennedy de Artes, pintou quadros à óleo para ela e finalmente propôs casamento depois da ópera La Boheme.
Vicky entrou na jaula do leão e botou a maioria indesejável para fora. Os filhos mal educados do senador receberam lições de boas maneiras, amigos que davam bebida para o marido foram afastados. O senador parou de beber. Advogada de prestígio, fundadora e presidente de ONGs nas áreas de criança, educação e armas, Vicky hoje é sondada para assumir o lugar de Ted Kennedy no Senado, mas há impedimentos legais, ironicamente criados pelo próprio partido democrata de Massachussets. Ela diz que não está interessada.

Ted Kennedy dizia que seu melhor voto no senado foi contra a invasão do Iraque, mas a principal causa política dele foi a reforma na Saúde. Queria um sistema público, no estilo europeu, semelhante ao proposto por Obama e furiosamente combatido pela direita, seguradoras, médicos e hospitais.
Pelas conjuminâncias que rolam no Senado, é possível que a causa seja decidida por um voto, e o senador - nem a mulher - estará lá para decidir a parada.

Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cartão Vermelho de Suplicy



Ao pedir nesta terça-feira (25) a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) do cargo de presidente do Senado, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para simbolizar sua atitude, mostrou, em plenário, um cartão vermelho, em referência ao procedimento utilizado por juízes de futebol para expulsar um jogador de campo.
"No meu entender, o arquivamento das ações no Conselho de Ética não resolveu a crise. Para voltarmos à normalidade no Senado, o melhor caminho é que José Sarney renuncie ao cargo (de presidente)", disse. Ele explicou que o cartão vermelho a Sarney foi dado por ele para que a população entendesse o simbolismo de seu pedido. Suplicy foi o primeiro senador petista a pedir a renúncia de José Sarney do comando do Senado. O líder do partido, Aloizio Mercadante (SP), havia pedido, em nome da bancada, o afastamento temporário de Sarney da presidência do Senado. José Sarney não estava presente no momento do discurso de Suplicy. Ele foi avisado do discurso pelo próprio Suplicy, mas deixou a sessão sob a justificativa de que tinha um compromisso inadiável em seu gabinete. Suplicy disse que vinha sendo cobrado por várias pessoas sobre seu posicionamento em relação às denúncias contra Sarney. "O Senado sofreu um desgaste imensurável com o arrastar desta situação. Estamos em 25 de agosto e, apesar de terem sido aprovados alguns requerimentos, nenhum requereu a atenção de nós como o Brasil precisa. O Senado não voltou ainda à sua normalidade. Parlamentares e partidos políticos estão respondendo a uma enxurrada de críticas severas. Aonde nós andamos, seja em São Paulo ou em qualquer lugar, as pessoas nos cobram", disse ele.


Fonte
:http://www.abril.com.br/noticias/brasil/cartao-vermelho-suplicy

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Senadora Marina deixa o PT!



Militante do Partido dos Trabalhadores há mais de 30 anos, a senadora Marina Silva (AC) anunciou nesta quarta-feira (19) que vai deixar a sigla. A ex-petista, no entanto, não confirmou a sua filiação ao Partido Verde, mas disse que "a partir de agora começam as conversações" com a nova legenda. "Nesse momento, trata-se de dar conhecimento à sociedade brasileira da decisão que é fruto de uma reflexão com companheiros e dirigentes do partido, que significa me desligar do PT depois de 30 anos", disse Marina.

A decisão de Marina reforça os rumores das últimas semanas de que a senadora trocaria de partido para concorrer ao Palácio do Planalto em 2010. A senadora classificou como um "convite honroso" a proposta do PV para que ela seja candidata à presidência da República, mas preferiu não falar da suposta candidatura antes de formalizar a filiação no novo partido. "Saí do PT para poder ficar livre para negociar com outro partido. Não ficaria bem, negociar com um partido estando em outro", argumentou Marina.

A senadora agradeceu aos militantes e colegas do PT que apelaram por sua permanência na sigla. "O fato de sair de casa, não significa que estamos rompendo com as pessoas com as quais convivemos durante tantos anos", afirmou a senadora.

Contiunue lendo, clique aqui!

Fonte G1

Ciro Gomes:"_Agora sou candidato..."



O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) disse ontem que tem uma "divergência de análise" com o presidente Lula sobre a divisão do bloco governista em duas candidaturas à Presidência da República em 2010. Ciro afirmou que prefere disputar com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), a concorrer ao governo de São Paulo, como quer Lula. Agora eu sou candidato a presidente da República", avisou. Segundo o deputado, como os dois compartilham uma grande "convergência", adiaram a decisão para setembro.

O presidente Lula considera que a melhor tática para 2010 é um plebiscito. Consideramos que é ruim. Achamos que a melhor fórmula é o enfrentamento com duas candidaturas", disse Ciro, após dar uma palestra, na condição de pré-candidato a presidente, ao colegiado de reitores da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reunidos na Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio). "Uma parte da definição seria essa coisa do domicílio eleitoral (até setembro), que é uma imposição da lei."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nuvens em mim...


Debaixo da nuvem de poeira
vasculho tentando encontrar,
algo que enfim valha:
o resgate,
a restauração,
a manutenção,
a imersão
na nuvem enfim.

Debaixo da nuvem de poeira
vasculho tentando encobrir,
moral que insufla,
beijo asséptico,
face simétrica
de perfil assimétrico
que não quero refletido
no aço do espelho
manchado de janeiros.

Debaixo da nuvem de poeira
vasculho tentando aflorar
dos sonhos, o esqueleto,
da videira, o jirau
da poesia, o varal,
dos contos, as contas,
dos pontos, a linha
do norte, a trilha
do inicio, o fim
que cada partícula
de poeira
flutuante, flutuando
leva de mim.

k4akis

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O poder do toque

Transmitindo emoções pelo toque

Pesquisa demonstrou que os humanos podem transmitir emoções por meio do toque tão bem quando pela expressão facial

É lugar-comum dizer-se que uma imagem pode valer mais do que mil palavras. Agora esse ditado pode se tornar mais amplo, e passar a incluir o toque.
Segundo o pesquisador Matthew J. Hertenstein, da Universidade DePauw (EUA), é possível transmitir uma emoção por meio de um toque suave que não precisa durar mais do que cinco segundos.

A pesquisa, feita com estudantes universitários, demonstrou o toque pode ser quase tão eficaz para transmitir uma emoção quanto as expressões faciais.
Emoções positivas e emoções negativasDurante o experimento, os voluntários deviam tocar outra pessoa tentando transmitir uma dentre oito emoções, sendo quatro negativas (raiva, medo, tristeza e repulsa) e quatro positivas (amor, felicidade, gratidão e compaixão).
Cada participante era livre para escolher o local do toque, que incluiu cabeça, rosto, braços, mãos, ombros, tronco e costas. Enquanto as mulheres escolheram tocar mais o rosto do que os homens, o reconhecimento da emoção transmitida foi semelhante entre os dois sexos.

Tão bom quanto expressões faciaisDada a configuração do experimento, poder-se-ia atribuir à mera chance estatística, ao acaso, um acerto de 11% das emoções que se tentava transmitir. No momento do toque, a pessoa que era tocada ficava vendada.
Mas esse dado ficou entre 50 e 78%, dependendo da emoção que se tentava transmitir, do sexo de que tocava e de quem era tocado, do lugar onde se tocava e do tipo do toque.
Esses dados são muito semelhantes aos encontrados em experimentos que buscam detectar emoções dos outros por meio da voz ou das expressões faciais.

Segundo o estudo, publicado no exemplar de Agosto do jornal Emotion, além da capacidade de transmitir emoções pelo toque, parece haver uma espécie de codificação, por meio do qual os humanos tocam o outro de forma diferente, dependendo da emoção que estejam sentindo ou tentando transmitir.

Saudade dos anos 80!

Estou meio nostálgica...Saudade dos anos 80, talvez a decepção com esse futuro, que está aí e eu ajudei a construir com meus votos...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Engolindo sapos a seco!

ENGULA E DIGIRA (Leonardo Attuch*)


Se você pintou a cara em 1992 e saiu às ruas pelo impeachment de Fernando Collor de Mello, engula e digira a evidência de que elle, reabilitado, é hoje o líder da tropa de choque do governo Lula. Um chefe de honra da bancada governista. Se você imaginava que Pedro Simon era o único homem íntegro e corajoso do Congresso Nacional, engula e digira o fato de que o senador gaúcho amarelou diante daquele olhar em brasa, esbugalhado e transbordante de cólera do ex-presidente – um olhar que intimida a oposição, mas protege os inimigos que Collor teve no passado.

Se você torcia pela cassação do velho coronel José Sarney em razão dos atos secretos e das nomeações de todos seus parentes do Maranhão, engula e digira sua permanência à frente do Parlamento, cercado de Jaders, Renans e Jucás. Se você defendia a queda do senador tucano Arthur Virgílio pela hipocrisia e pelo falso moralismo, engula e digira o fato de que ele, um réu confesso, também será poupado da degola, no grande acordo interno que já vem sendo costurado.

Se você é tucano e imaginava que a blitz montada contra Sarney atiraria o PMDB no colo de José Serra e do PSDB nas eleições presidenciais de 2010, engula e digira a aliança cada vez mais consolidada dos peemedebistas em torno da candidatura da ministra Dilma Rousseff.


Se você é petista e pretendia aproveitar-se da fragilidade de José Sarney para tomar do PMDB o comando do bilionário setor elétrico, engula e digira o fato de que o galinheiro do pré-sal continuará nas mãos do ministro Edison Lobão, um sarneyzista até a alma.

Se você é daqueles que acreditam falar em nome da opinião pública, engula e digira a grande transformação da sociedade brasileira – a cada dia, ela dá menos ouvidos às orquestrações de falsos ventríloquos e intérpretes da vontade popular.


Se você ainda não entendeu a crise do Senado, engula e digira uma pequena verdade. De Sarney a Lula, passando por Collor, Itamar e FHC, pouca coisa mudou nos costumes políticos brasileiros. E, enquanto eles estarão se lambuzando nos seus banquetes, você ficará sempre do lado de fora. Será convidado a entrar na festa apenas na hora de assinar o cheque e pagar a conta. Eles engolirão favores, mamatas e privilégios. Você engolirá sapos - a seco.


FONTE:Revista IstoÉ Nº 2074 pag:41 12/agos/2009
Leonardo Attuch:Leonardo de Rezende Attuch (Brasília, 12/05/1971) jornalista brasileiro.
Iniciou sua carreira em Brasília, tendo atuado em diversos veículos de comunicação, como Correio Braziliense, Veja, Exame, Estado de Minas e IstoÉ Dinheiro. Recebeu vários prêmios pela sua atuação profissional, como os prêmios Citibank de Excelência em Jornalismo e Prêmio Abril de Jornalismo. Foi finalista do Prêmio Esso de Jornalismo e do Prêmio Embratel de Jornalismo. Tem uma coluna semanal na revista IstoÉ.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tasso e Renan batem boca no plenário

Renan Calheiros (PMDB- AL), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) batem boca no plenário


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Serra , candidato a Presidente em 2010

José Serra é candidato a Presidente

TER, 04/08/09
POR PAULO MOREIRA LEITE*

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A decisão está tomada no Palácio dos Bandeirantes: José Serra (PSDB) é candidato a presidente em 2010.

O governador de São Paulo já tem um foco eleitoral, sabe onde precisa buscar votos e tem planos concretos para o confronto com a candidata Dilma Rousseff (PT).

Fortíssimo na região Sul e Sudeste, hoje Serra também lidera as pesquisas no Nordeste. Mas a experiência passada indica que essa situação deve inverter-se nos próximos meses, em função da imensa popularidade de Lula. Num esforço para manter uma boa posição na região, o governador tem multiplicado viagens por ali. Passou o fim de semana em Pernambuco. Ontem, marcou novas visitas, à Bahia e ao Rio Grande do Norte.

Essa prioridade se manifesta até no twitter. Quem lê as mensagens instântaneas que são postadas de madrugada, antes do governador recolher-se, já notou como nos últimos dias ele tem mencionado seu convívio com imigrantes nordestinos no bairro da Moóca, na zona Leste de São Paulo, onde nasceu e se criou.

A Moóca abrigou imigrantes italianos numa primeira fase, para depois receber trabalhadores nordestinos, décadas mais tarde.

Serra está convencido de que sua escolha pelo PSDB atingiu um ponto irreversível.

Duvida seriamente que as prévias internas para a definição de candidato vão ocorrer.

Gostaria de contar com Aécio Neves (PSDB) como vice, mas não acredita que isso venha a acontecer, embora todos reconheçam que essa chapa poderia ter grande impulso político e eleitoral.

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*Paulo moreira leite

Paulo Moreira Leite
É Diretor da Sucursal de Brasília da revista ÉPOCA. Jornalista desde os 17 anos, foi correspondente em Paris e em Washington, diretor de redação da ÉPOCA, redator-chefe da Veja e diretor de redação do Diário de São Paulo. Entre fevereiro de 2007 e janeiro de 2008, foi vice-presidente da Imprensa Oficial do Estado de S. Paulo. Iniciou a carreira no Jornal da Tarde e foi repórter especial do Estado de S. Paulo. No início de 2008, cobriu o início das primárias americanas como enviado especial do IG aos Estados Unidos.